Estou aproveitando que estou num raro momento sozinha em casa (Pedro dormindo, maridão saiu e Bibi tá na casa de uma amiguinha), para escrever da emoção que estou sentindo nessa véspera do primeiro aniversário do Pedro.
A gente acha que no segundo filho vai estar acostumada a tudo, já sabe e ainda lembra das dificuldades, das noites mal dormidas, já tem um "know-how" de como cuidar de um bebê. E sabe que vai amá-lo.
Agora, e tudo aquilo que a gente ainda não sabe? E tudo de bom que ainda vem? É isso exatamente que emociona e torna cada filho único e especial.
Pedro nasceu bem, saudável, forte. Tivemos aquele problema da catarata e toda a angústia que se seguiu: a cirurgia, a recuperação, as dúvidas, o medo, a preocupação. E com isso, mas não só, nasceu também o amor, aquele amor àquela criaturinha sempre tão forte e sempre tão bem humorada, que quebra toda e qualquer resistência, cansaço, ruga de preocupação, tudo.
Ele é mesmo um menino especial.
Pela simpatia, pelo bom humor, pela paz que ele nos transmite.
Pelo amor à família.
Pela carinha de felicidade quando vê a irmã, mesmo que ela sempre o abrace mais forte do que deveria.
Pelos braços jogados para cima de mim, querendo um abraço.
Pelo choro incontido quando o separam do pai, por essa paixão louca pelo pai, tal qual o maridão tem pelo pai dele. E é por isso que o Pedro é especial. Amado, amado, amado.
E nesse primeiro ano de vida, valorizo e comemoro tudo o que aprendemos com ele, da sua força, do seu jeito brincalhão, do seu bom humor ao acordar, da sua alegria de viver.
Filho, que venham mais 200 anos do nosso lado.
Te amo, para sempre. Mamãe.
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