quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Amor

Que a gente ama os filhos é fato. A gente os leva na barriga por nove meses, dá de mamar, acorda no meio da noite, cuida, ensina, aprende, faz planos, se preocupa. E isso pela vida toda. Uma hora eles te mobilizam por causa da amamentação, outra por causa dos dentes nascendo, quando entram na escola, quando aprendem a nadar, quando caem, quando aprendem a escrever o nome, quando aprendem a falar.
Mas, e o amor? Fico pensando que mesmo que eles não fossem meus, só de ver essas criaturinhas tão espertas se desenvolverem, conquistarem novos espaços, vencerem os desafios, aprenderem a se comunicar, já te deixariam assim abobalhadas... Ver um serzinho humano crescer assim a olhos vistos na sua frente, todo os dias é incrivelmente apaixonante.
Assim cresce o amor pelos filhos. O momento do nascimento é mágico, a gente fica louca de emoção, mas o dia a dia, a convivência faz aflorar um amor cada dia maior.
Acho que não só pelo fato deles serem nossos (o que já nos deixa apaixonados quando nos deparamos com as semelhanças), mas o crescimento deles é que nos faz amar cada dia mais, nos faz ter aquele olhar distante no meio do trabalho, quando se está bem no meio de um relatório, mas você fica pensando em como pode amar tanto duas criaturinhas acolá....

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