Eu sempre fui muito reservada. Muitas amigas minhas reclamam dessa minha característica, por achar que eu sofro calada, que eu fico feliz calada e que é difícil saber o que se passa na minha cabeça. Foi assim em várias situações da minha vida.
Não sei se isso é bom e acredito que não seja mesmo. Às vezes é bom ser discreta, mas também é bom partilhar com os amigos os bons e os maus momentos, porque eles nos ajudam e nos confortam, assim como ficam felizes com a gente.
Estes dias tive provas de que isso é verdade. Primeiro foi a conversa com a Calina, mãe da Bárbara, que fez a mesma cirurgia do Pedro e me ajudou muito, como já disse em posts anteriores. Aliás, ajudou ao Pedro. E muito.
Ontem a mãe de uma amiguinha da filha de uma amiga minha (deu para entender?) me telefonou por outro motivo e acabamos descobrindo que nossos filhos fizeram a mesma cirurgia. Só que a filha dela descobriu a catarata só com três anos de idade. Ela foi super simpática e me deu muita força, disse que a filha dela já tem seis anos, que já tem a visão super boa, já foi uma suber boa vibração.
Depois me liga a Ana Carla, minha amiga oftalmologista, que acompanhou a cirurgia do Pedro. Eu só tinha coisa boa para dizer para ela. Nada de inflamações, nada de complicações pós-cirúrgicas, nada de problemas, só o acompanhamento que já sabíamos ser necessário.
Foi tão boa a conversa que rapidamente enveredamos para outros assuntos e acabamos por rir muito no telefone.
E depois foi o comentário da Lu, lá de Viena, me dizendo só coisas boas e desejando o melhor para o Pedro. Olha meu super despretensioso bloguinho trazendo boas vibrações para meu filhote! Isso me deixou super feliz e me fez ver que na hora das dificuldades os amigos (de longe e de perto) sempre nos ajudam como podem.
Outra prova disso foi na hora da consulta com a oftalmologista do Pedro, porque acabamos por descobrir dois casais amigos em comum, o que nos deixou super mais à vontade com ela e essa boa relação entre ela e a gente só melhora o tratamento do Pedro, já que estreitar o contato entre médico e paciente é ótimo.
Ou seja, partilhar os bons (e os maus) momentos é mesmo gratificante.
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