Babá do Pedro me liga desesperada porque ele estava chorando sem parar, sem conseguir fazer cocô. Saio correndo para ajudar. Ligo pro pediatra, ele não atende. Ligo pra minha irmã, ela não atende. Aí lembro que meu sobrinho tomava uma água de ameixa quando era bebê. Resolvo correr pro supermercado e comprar ameixas. Nisso eu estou a léguas de distância de casa e o trânsito de meio-dia está um caos.
Mesmo assim, assumo meu lado Airton Senna e em 25 minutos chego lá em casa com as ameixas.
Ao perceber o silêncio na casa, corro pro quarto dele: ele todo alegre e satisfeito: tinha acabado de fazer cocô. Ai que alívio!
Mesmo assim, deixamos as ameixas de sobreaviso caso necessário. O pediatra retornou a ligação (ele sempre retorna, santo pediatra), passou um remedinho para amolecer o cocô. E pediu para observar. Mãe que é mãe sempre observa cocô do filho. Fazer o quê, né? Pelo menos saí mais aliviada porque o deixei dormindo calminho. Ufa!
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