Ainda nem começou minha licença-maternidade e já estou com pena de deixar o Pedro em casa para vir trabalhar. É que tinha esperança que a empresa aderisse à licença de seis meses, mas não aderiram.
Ou seja, aos quatro meses, vou ter que voltar ao trabalho, deixando o meu filhinho sozinho boa parte do dia.
E somando-se a isso o fato de que ainda não sei quem vai ser realmente a babá dele, tá pintando uma insegurança de deixá-lo assim. Então, por mim, eu entrava de licença no dia do parto, mas não aguento mais do que uma semana de trabalho e ainda tenho umas coisas para resolver antes dele nascer.
É uma pena que a empresa não tenha aderido, eles não teriam o benefício fiscal aplicado à extensão da licença, nem faz parte da política da empresa (que devo confessar é predominantemente masculina).
Só restará a mim aproveitar estes quatro meses para deixar meu filho o mais confortável possível, bem amamentado e amado, para depois voltar ao trabalho (com o coração fora do corpo, lá naquele quartinho azul).
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